O Greenpeace realiza uma campanha para cobrar do governo medidas de proteção ao Parque Marinho de Abrolhos, situado entre o Norte do Espírito Santo e o Sul da Bahia. No final de dezembro de 2010, uma decisão judicial do Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª Região cassou liminar obtida pelo Ministério Público da Bahia que impedia a exploração petrolífera na região do arquipélago.
A decisão deixou o grupo de ambientalistas em alerta. Eles temem que os impactos negativos da retirada do petróleo atinjam o território marinho considerado como a área de maior biodiversidade do Atlântico Sul e de grande capacidade de absorção de gás carbônico, um dos causadores do efeito estufa.
Em entrevista ao site O Eco, a Agência Nacional de Petróleo (ANP) afirmou obedecer a recomendação do grupo interinstitucional formado pelo IBAMA, ICMBio e Ministério do Meio Ambiente, e não explorar a chamada "zona de amortecimento", referente a um raio de 50 quilômetros ao redor da unidade de preservação.
Ainda segundo a ANP, para serem exploradas, "todas as áreas são submetidas ao processo de licenciamento ambiental que, na maioria das vezes, exige elaboração de estudos ambientais bastante exigentes (EIA/RIMA) e realização de Audiências Públicas".
Mesmo assim, a mobilização dos ambientalistas já ganhou voz. Em um vídeo de pouco mais de um minuto, a coordenadora da campanha do Greenpeace explica a importância ambiental da reserva de Abrolhos e como o governo poderá agir de forma positiva para a preservação da biodiversidade mundial.
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