Opiniões de Elisa

Opiniões de Elisa
Nós não conseguimos impedir essa candidatura mas podemos ,todos nós os brasileiros,mentalizarmos em massa para que este governo seja persuadido pelo nosso desejo de uma gestão dígna e justa e que seja tocado para cumprir realmente tudo o que prometeu até o fim do seu mandato,fazendo o que é seu DEVER,governar para todos e não para seus interesses pessoais.

terça-feira, 19 de abril de 2011

DESCASO

Promessa da Presidente Dilma para o serviço de Saúde Nacional.









Criar 500 UPAS (Unidades de Pronto Atendimento): das 500 prometidas por Lula até o fim de seu governo, apenas 200 estarão prontas até o fim de 2010, segundo o Ministério da Saúde.







- Incluir remédios contra diabetes e hipertensão na lista de medicamentos gratuitos da rede pública (Esta já foi cumprida)







- Ampliar os programas Brasil Sorridente (ações em saúde bucal), Saúde da Família e SAMU.







- Criar o cartão do SUS (Sistema Único de Saúde), proposta do governo FHC que não chegou a ser implementada. Cartão armazenaria dados sobre saúde do usuário, melhorando gestão do sistema.( Tanto se ouviu falar neste recurso mas ele nunca saiu do papel).





(Não prometeu assistir a mulher nas suas necessidades básicas como direito a um parto seguro, crianças na escola com segurança e nada além dos remédios gratuitos foi cumprido até hoje)

(Ela faz turismo pelo mundo, alheia ao caos das Maternidades de Maceió).





Dilma Roulseff prometeu construir seis mil creches e pré-escolas até o fim do mandato. Se quiser materializar a promessa, terá de construir uma creche a cada 5 horas e 27 minutos.



Ela já recebeu Barack Oba ma, preencheu a vaga aberta há seis meses no Supremo Tribunal Federal, enfrentou uma tragédia que deixou quase mil mortos e uma multidão de flagelados na Região Serrana do Rio de Janeiro, conseguiu uma vitória de peso no Congresso ao aprovar o salário mínimo de 545 reais, participou de programas matinais de culinária na televisão e chegou aos 100 primeiros dias no comando do Palácio do Planalto com 56% de aprovação nas pesquisas. Mas o balanço de pouco mais de três meses do governo Dilma Rousseff confirma que cumprir promessas de campanha é bem mais complicado do que discorrer sobre elas num palanque. Das promessas cumpridas integralmente, destaca-se a distribuição de remédios gratuitos para diabéticos e hipertensos. Outras começaram, lentamente, a sair do papel. O déficit, entretanto, supera o saldo. (Texto: Branca Nunes, Bruno Abbud, Felipe Moraes

Colunista: Ivan de Freitas). Jornal Capixabão. Fonte: Veja.com







O que temos podido observar é que as famílias vitimadas pela enchente no Rio de Janeiro continuam desamparadas salvo por algumas iniciativas privadas e ou atitudes solidárias de pessoas comuns, porém humanas. Para receberem o aluguel social precisam recorrer à defensoria pública o que causa enorme desgaste. Após tamanha perda e tanto sofrimento ainda precisar se submeter a tanto transtorno para fazer valer um direito mínimo que não lhes é assegurado é humilhante.



Muitas famílias continuam sem lar, sem alimentos, sem as mínimas condições que são devidas a um cidadão que paga impostos obrigatoriamente até do solo onde pisa.



Percebe-se também que na saúde pública nada mudou, basta acompanharmos a vergonha que acontece no Nordeste,em Maceió onde a Rede Globo vem acompanhando a dias as mães que dão a luz a seus filhos em corredores imundos como num hospital de guerra ou um tanto pior.



Esta matéria é um trecho do Jornal Hoje da Rede Globo. Vejam o absurdo ao qual as nossa mães estão sendo submetidas. Estamos às vésperas do dia das mães, do mês das mães. No poder deste país temos uma mulher mãe e avó que nós, as mulheres elegemos para defender e fazer valer nossos direitos, para usar honestamente o nosso dinheiro público, para resolver as nossas questões sócias que são inúmeras, porém, vejam como somos tratadas:



“Nas últimas horas uma criança nasceu no sofá do hospital universitário e uma mulher, grávida de gêmeos, teve os filhos depois de percorrer três hospitais”. Os dois hospitais especializados no atendimento a gestantes só internam as mulheres quando há risco para a vida dos bebês e das gestantes. Grávida de gêmeos e com pressão alta, Edvânia passou por três hospitais particulares, conveniados ao SUS, antes de ser internada no hospital universitário. As duas meninas nasceram prematuras.



Cícera Tavares, que sofre de diabetes, foi rejeitada em quatro maternidades até ser atendida no hospital universitário. O bebê nasceu no sofá sem a presença da equipe médica.



Sandra é outra gestante que só conseguiu internação porque o caso era de emergência. O parto estava previsto para abril. Desde sábado o hospital universitário só aceita casos de urgência por causa da superlotação.



A maternidade está com 30 bebês, oito além da capacidade. Em outra maternidade, a Santa Mônica, as incubadoras estão a 10 centímetros de distância, mas o Ministério da Saúde recomenda um metro.



A maternidade está com 49 bebês, seis acima da capacidade. Segundo a direção, esses pacientes demoram a ter alta. Desses, só oito vão poder deixar a maternidade em uma semana.



A Secretaria de Saúde de Alagoas informou que o estado e o município de Maceió vão liberar R$ 260 mil reais para conclusão da reforma de uma maternidade que estava fechada há três anos. A obra vai permitir a oferte de mais cinco leitos de UTI neonatal e deve ser concluída em 60 dias. Enquanto isso, o município está cadastrando mais sete leitos em outra maternidade para atender a gestantes de alto risco. ““



Quando não há mais o que fazer, quando a imprensa os surpreende nas suas barbáries, eles imediatamente prometem mais e mais soluções para assim ganharem tempo sem a menor sensibilidade e respeito pelo indivíduo.







As milhares de pessoas que morreram na tragédia do Rio, nas enchentes passadas com certeza foram a maioria eleitores do PT e de Dilma Roulseff. Votaram, elegeram-na e perderam suas vidas como indigentes abandonados á própria sorte.



SE a Presidente realmente tivesse interesse em construir um país voltado para os interesses do povo, teria iniciado seu governo percorrendo este país de Norte a Sul, cobrando a aplicação do dinheiro público dos estados e municípios. Vendo de perto a miséria, a fragilidade de pessoas que são tão preciosas para este país como ela mesma pensa ser. Mas que não podem e nem puderam ter a segurança familiar que ela teve a escola particular para estudar, entregues a própria sorte esperam desesperadas, sem ação que o dinheiro cobrado e pago em impostos abusivamente retorne para suas vidas em condições dignas de sobrevivência já que sobreviver é tudo o que elas podem esperar da sorte.



Os filhos dos políticos não vão para escolas como a de Realengo, seus pais não contribuem com impostos como os pais de lá, porém aos que pagam impostos, é uma escola sem segurança, sem condições mínimas de proteção e de educação, sem professores qualificados ou motivados é o que resta para seus filhos futuros cidadãos deste país.



As esposas de políticos e suas filhas não vão para as maternidades públicas para dar a luz aos seus filhos, mas as mães que os elegeram resta serem abandonadas, desrespeitadas no momento histórico de sua vida que deveria ser lembrado com júbilo, mas que muitas querem esquecer.



Os políticos de um modo geral, eleitos pelo povo, quando submetidos a tratamento médico, se dirigem os hospitais de elite da rede particular onde nós o povo pagamos a conta e nós, os trabalhadores que honramos a nossa dignidade, somos entregues ao SUS onde se quisermos,devemos estar na madrugada na fila para arriscarmos a possibilidade de uma consulta básica se conseguirmos. Sendo a consulta especializada, precisamos receber do servidor, a informação recheada de descaso de que dentro de dois, três meses ou dependendo da região, oito, dez meses, poderemos eventualmente conseguir uma ficha.



Este é só o começo de um governo no qual nunca acreditei. Se permanecermos inertes, omissos, coniventes, pereceremos ao longo destes quatro anos.



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