Opiniões de Elisa

Opiniões de Elisa
Nós não conseguimos impedir essa candidatura mas podemos ,todos nós os brasileiros,mentalizarmos em massa para que este governo seja persuadido pelo nosso desejo de uma gestão dígna e justa e que seja tocado para cumprir realmente tudo o que prometeu até o fim do seu mandato,fazendo o que é seu DEVER,governar para todos e não para seus interesses pessoais.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

PT-Brasília- Planalto-(Fábrica de dossiês a mando de DILMA)

24/10/2010
Às 22h28min \ Direto ao Ponto
Privatizado pelos mensaleiros, o Ministério da Justiça acabou transformado numa filial da grande fábrica de dossiês cafajestes.
O Ministério da Justiça foi privatizado em junho de 2005, quando o escândalo do mensalão obrigou o criminalista Márcio Thomaz Bastos a licenciar-se oficiosamente do cargo para concentrar-se na defesa do chefe Lula e seus 40. Depois de transformar o gabinete em sede do departamento jurídico da seita companheira, o doutor justificou a fama de especialista em livrar da cadeia delinquentes com tanta culpa no cartório que o mais humilde guarda da esquina não hesitaria em dar-lhes voz de prisão. Foi ele quem descobriu que, vista de perto, a quadrilha dos mensaleiros era apenas um ajuntamento de pequenos contraventores. O mensalão nunca existiu, ensinou Márcio à clientela. Só dinheiro de caixa 2. Só recursos não contabilizados.
Herdeiro do escritório, Tarso Genro resolveu matar a saudade da Guerra Fria com trapalhadas internacionais. Em 2007, durante os Jogos Panamericanos do Rio, venceu a prova de subserviência ao afagar a ditadura cubana com a deportação dos pugilistas Erislandy Lara e Guillermo Rigondeaux. No ano seguinte, ganhou a medalha de ouro em cinismo ao desafiar a democracia italiana com a ideia de recusar o pedido de extradição de Cesare Battisti e promover o terrorista de estimação em refugiado político. No começo deste ano, quando o bacharel gaúcho deixou o emprego para candidatar-se a governador, faltava pouco para a completa degradação do mais antigo dos ministérios.
Não falta mais nada, comprovou neste fim de semana a edição de VEJA. Chefiado pelo interino vocacional Luiz Paulo Barreto, a instituição acabou reduzida a filial da grande fábrica de dossiês cafajestes, acionada regularmente por Altos Companheiros. Num dos momentos mais perturbadores da reportagem de capa, o secretário nacional de Justiça, Pedro Abramovay, faz uma queixa espantosa a seu antecessor Romeu Tuma Júnior: “Não aguento mais receber pedidos da Dilma e do Gilberto Carvalho para fazer dossiês”. Os apreciadores de serviços sujos já dispensam intermediários. As obscenidades são encomendadas pessoalmente pela candidata à Presidência e pelo secretário de Lula.
Está perto de consumar-se a amputação de um dos braços inseparáveis do Estado Democrático de Direito. Rebaixado a pouco mais que nada, o Ministério da Justiça já não controla sequer a Polícia Federal. Submetida a ordens que emanam diretamente do gabinete presidencial, a PF vem sendo amestrada para limitar-se a incriminar adversários inocentes e poupar os meliantes aliados. Neste domingo, em vez de confirmar a existência do monstro em gestação no Palácio do Planalto, Abromovay sucumbiu à tentação de desmentir o que está gravado. Forçado a escolher entre o emprego e a dignidade, preferiu avançar na contramão do jornalista Paulo Beringhs e optou pelo salário.
Num dos trechos da reportagem, o secretário nacional de Justiça desconfia de que perdeu o controle da situação. Depois de ouvir a gravação da conversa com Tuma Junior, terá de convencer o país de que disse ter acontecido o que não aconteceu porque deixou de controlar até a própria voz.
Tags: Gilberto Carvalho, Luiz Paulo Barreto, Lula, Márcio Thomaz

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